Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono
- Dr. Paulo Marsiglio
- há 3 dias
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Apneia é um termo designado para definir a pausa da respiração, quando não há movimentos dos músculos respiratórios e o volume de ar dentro dos pulmões não tem variação alguma.
Ela pode acontecer de forma voluntária, quando se prende a respiração (mergulhadores), pelo uso de drogas (intoxicação por opióides), induzida mecanicamente (estrangulamento, trauma), bem como por distúrbios respiratórios do sono.
Quando a apneia acontece durante o sono, com a cessação repetitiva da respiração, é classificada como “Apneia do Sono”.
Baseados nos mecanismos fisiopatológicos que causam as apneias, podemos considerar duas síndromes principais:
1. Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) e
2. Síndrome da Apneia Central do Sono.
Vamos nos concentrar na SAOS.
Os mecanismos envolvidos na gênese da SAOS são inúmeros. Alguns fatores de risco podem ser adquiridos, como a estrutura craniofacial e a distribuição de gordura corporal.
A prevalência é maior em homens de meia-idade. Após o climatério, a tendência é o aumento em mulheres até que ocorra um maior equilíbrio entre os sexos.
Dentro dessa síndrome, os sintomas típicos são o ronco e a apneia, principalmente quando presenciados por terceiros (familiares, em geral).
A sonolência excessiva diurna (inexplicável por outras razões), a sensação de dormir e não acordar bem, dor de cabeça matutina, alterações do humor e a falta de atenção, concentração e memória fecham a gama de queixas que em conjunto são altamente sugestivas de SAOS.
Na grande maioria dos casos o diagnóstico é essencialmente clínico mas necessitamos da complementação diagnóstica através do exame de Polissonografia (PSG), que consiste na monitoração de vários parâmetros fisiológicos simultâneos durante uma noite de sono.
O tratamento clínico e/ou cirúrgico do paciente com SAOS deverá ser realizado a partir de uma avaliação médica completa pelo médico especialista.
Comece pelo sono!
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